segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais desmontagens e preparações

Bom, desta vez fiz relativamente pouco. Desmontei as rodas, deixando os cubos totalmente separados das demais peças, separei as peças que são com pintura semelhante aos da do quadro e que será pintado assim também e levantei algumas peças que precisarão ser compradas.

Desta forma estava a roda traseira, com todos os componentes. Os rolamentos estavam ruins (os dois da roda roncavam, o da coroa parecia melhor), retentores danificados, raias oxidados e disco bem desgastado, abaixo da espessura mínima recomendada.
A desmontagem da roda traseira foi simples e sem nenhuma grande dificuldade, conforme abaixo:











Depois, foi a vez da roda dianteira, esta já deu mais trabalho pois as raias estavam oxidadas e travadas. Boa parte foi necessário cortar.

Por ultimo, a desmontagem e preparação das pedaleiras.
Pedal de freio


e o apoio de pé esquerdo.
E por final, iniciei a retirada de tinta do quadro e destas peças, começando a preparação para a pintura do quadro. 
Sobre a pintura, ainda estou escolhendo qual o tipo de tinta, mas, tudo indica Epóxi, por ser mais resistente e duradoura. Ainda não está definido se será Epóxi liquida ou eletrostática pó, isto depende do tipo de oficina que encontro na região. 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A fase "duplamente" dolorosa: -a desmontagem

Porque duplamente dolorosa? Simples:
- Em primeiro lugar, após anos sem ter uma motocicleta (se é que posso chamar de motocicleta as que tive), comprar uma e logo de cara, desmontá-la, ou seja, não poder andar... é uma tortura!
- Em segundo, apesar de já ter "arrumado" outras "máquinas", sempre existe aquela duvida se ela vai ficar melhor do que estava ou se pelo menos vai voltar a andar...
Bom, eu espero que sim!
Bom, a desmontagem é algo relativamente simples. Não vou entrar em detalhes muito profundos. Para facilitar e mostras o processo, fiz uma apresentação que está no YOUTUBE ( http://youtu.be/x9MDdHr6fIM   ).
Além desta apresentação, vou listar as principais encrencas que encontrei neste processo e quais serão os próximos passos que farei.
Encrencas:
- Pedal de marcha está com "pontos de solda" fixando-o ao eixo. É um problema de pequeno porte e muito comum, mas, indica que vou ter que fazer algo nesta junção...
- Silencioso (escapamento) não adequado ao quadro (chassis) da motocicleta. Apesar deste ser de uma XT 600, não é da modelo 3TB. Na 3TB, o silencioso é parte da estrutura da motocicleta, "fechando" o quadro e distribuindo as "forças" pelo pontos corretos deste. é um problema grave (rodar com o silencioso incorreto) porque pode danificar o quadro, mas, de fácil solução: Ou coloco o silencioso correto ou faço um reforço para colocar no lugar (aí, tanto o problema como as soluções vieram do site do Clube da XT600... e seus usuários)
Próximos passos:
- Reforma e modificação (modernização) das suspensões dianteira e traseira. Já os mandei para empresa especializada (Pró-Racing) e estes vão ser modificados de tal forma a se adaptarem melhor ao uso que quero dar. Está aí um serviço que é muito ruim fazermos "nós mesmos".
- Decidir pelo tipo de acabamento superficial que vou dar nas peças com aspecto metálico, normalmente em alumínio. Os possíveis e que estão em pauta, até o momento, são: - pintura, anodização (alumínio) e aplicação de Níquel químico, este ultimo, aparentemente mais bonito e resistente.
- Limpar todas as peças (fora o motor, que ainda está montado), para acabamento e restaurar antes, suas falhas...
- Descobrir empresa de pintura industrial na região. Ainda estou em duvida quanto a eletrostática a pó ou Epóxi. A ultima é melhor, mas, mais difícil de encontrar onde fazer...
- Desmontar rodas (raias)....
e assim por diante...

sábado, 11 de junho de 2011

Agora, a apresentação da vítima...

Chegou a hora de mostrar a eleita!
Desde a época em que este sonho nasceu, sempre admirei muito uma motocicleta, a YAMAHA TÉNÉRÉ (XT 600 Z)e sua irmã a XT 600 E.
Esta motocicleta foi basicamente criada para vencer o famoso Rally Paris-Dakar e o fez diversas vezes. Isto porque é um projeto extremamente robusto, confiável, moderno (pelo menos, para a época, era).
Consultei vários sites de motociclismo, conversei com vários amigos, para verificar se a minha decisão estava correta. E, até o momento, parece que estou.
Alias, falando em site, aqui vai a primeira dica para quem gosta destas motocicletas, existe um site aqui no Brasil que é "show": Trata-se do Clube da XT600 ( http://www.forumxt600.com.br/forum ). Lá tem de tudo sobre estas máquinas e algumas outras irmãs, de peças a dicas de como reformar e modificar. Tem passeios, e, o mais importante, fóruns sobre problemas e como resolvê-los feito pelos usuários. é bem dinâmico.
Comecei a procura uma candidata a "vitima". Achei algumas, com o custo e estado de conservação compatível. Das que ví, duas eu perdí, uma porque o motor tinha sido "encamisado" (e para quem quer atravessar os Andes, não é muito apropriado...) e outra por uma falha de comunicação.
Mas, acabei achando uma:
Originalmente, esta moto veio com um adesivo do ThunderCats (...) e do Super Homem. Estes encobriam algumas "pequenas" avarias nos plásticos. Retirei os dois, mas, devia ter deixado o do ThunderCats. Estou seriamente inclinado a batizá-la de Cheetara devido a este adesivo.
Como eu espero que ela seja ágil, forte e rápida e, por ser uma motocicleta (ou seja, uma fêmea), acho que o nome lhe cai bem... (podia ser pior?! Podia!)
Descrevendo a "Cheetara":
-Trata-se de uma Yamaha XT 600 E modelo 3TB, fabricada em 1995. O motor é um monocilíndrico, com aproximadamente 600 cm3, 04 válvulas, dupla carburação, sistema de lubrificação com duas bombas de óleo e cárter seco com reservatório e refrigeração de óleo no quadro. Tem aproximadamente 45 CV.
Para apresentá-la com mais detalhes, tem o link para o "YOUTUBE" http://youtu.be/RoJ8zeutxk0 .
Mais detalhes: -Está com mais de 88 mil quilômetros rodados, foi comprada originalmente em uma concessionaria no Rio de Janeiro (primeira duvida: -ela é Carioca, Japonesa ou Amazonense?) e eu a comprei em São Paulo.
Divertido foi sair de São Paulo, região do Imirim, pilotando-a por ruas e avenidas calmas como a "Marginal Tietê". No meio do caminho me veio o pensamento e lembrança de que faziam mais de 10 anos que eu não "andava" de motocicleta por mais de um quarteirão... e pior ainda, muito mais tempo numa máquina deste tamanho e num estado de conservação "duvidoso"...
Mas, nós dois, Cheetara e eu, aguentamos firmes! Deu até para cometer uma infração de transito e exceder o limite de velocidade da Ayrton Senna...
Bom, como apresentação, acho que já expus suficientemente a privacidade da Cheetara...